Nos últimos dias, tenho percebido quão saudável é não ter tempo para se preocupar. Isso mesmo. Não ter tempo. Usar todos os minutos do seu dia, seja com estudo, atividades extras, ajudinhas generosas, lazer, torna impossível, ou quase impossível pensar em problemas, ou questões mal resolvidas da vida.
Nos últimos dias, tenho tido mais certeza do quanto odeio inconstâncias, laços solúveis ou indeterminados, incógnitas que me impedem de caminhar. Viver uma dúvida é estagnar os meus pés. É dar liberdade às minhas mãos, mas enraizando meus movimentos dos pés. É estranho como as pessoas conseguem dificultar tantas simplicidades, tanto bem-querer. Te amo, me ama. Massa. Foda. Vamos ficar juntos. Não. Não é isso o que elas enxergam. De um caminho óbvio, elas são capazes de "criar" um novo rumo. Cara, "ficar juntos" não significa "morreremos de mão dadas". Isso significa: Vamos curtir esse tempo bom enquanto o temos. É SIMPLES!
Nos últimos dias, as pessoas, em sua maioria, tem me dado preguiça. Nada pessoal, particular, individual... É uma preguiça generalizada. E quando você manda aquele assunto que, pra você, é tipo fodíssimo, massa pra caralho, e você espera que daí saia uma super discussão, piadinhas estúpidas etc etc. E o que acontece? "haha legal!", "que massa!" -'- e quando vem apenas: ";)". Nessas horas, eu torço pra não encontrar o ser por aí. Eu poderia mandar um positivo épico, ou um dedo do meio com classe, mas eu fico no sorriso forçado mesmo -.-.
Nos últimos dias, eu tenho percebido como eu odeio falar ao telefone. Cara, que coisa mais chata. Função de telefone: tirar dúvida, chamar pra sair, ou matar saudade de alguém distante. APENAS. Tão mais gostoso conversar cara a cara, olho no olho, fazer a brincadeirinha estúpida de quem ri primeiro (perco sempre). Eu só não tenho paciência de conversas ao telefone com mais de três minutos, desculpa ;/ (ao menos que o assunto da conversa seja muito atraente hahahahha).
Porra, eu sei que esses assuntos são puta chatos, mas meus momentos revolts, com contextos mais pseudo cult, são compartilhados no mundo concreto. Meus últimos dias têm servido para muita coisa =)
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Papel reciclado
Bom dia, universo! Hoje, as always, eu reciclei meu papel da trouxice com sucesso. Estou tentando entender até agora qual o meu problema nesse mundo. Por que tanta gente falsa e fdp nessa desgraça de planeta? Por quê? A desgraça é tamanha que estou às 6h da manhã, sem sono, querendo sair correndo, sem rumo, por aí. Não só correndo... Quero gritar. O ser humano é um bicho fdp. Um animal desgraçado, egoísta etc etc. Ficaria horas, aqui, descrevendo a minha espécie. Olha... Já fui fdp, mas não no nível master como estão sendo com a minha jovem pessoa. "Estão". Isso mesmo. Plural lindo e maravilhoso. O que eu fiz? Eu só existi/ existo. Fim. Amei? Amei. Amaram-me? Mais ou menos né. Daquele jeito torto e incompleto. Daquele jeito indefinido que eu estou odiando profundamente. Ainda me pergunto que putaria eu fiz pra merecer essa porra. Devo ter sido uma péssima alma na outra vida, só pode. Valeu universo! Continua cagando na minha cabeça, que está dando super certo!
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Que som é este?
O relógio marcava meia noite. Início de um novo dia, ou apenas começo de uma longa noite? O silêncio da cidade denunciava a paz que parecia inundar as ruas. Seus pensamentos, em contrapartida, soavam como uma música confusa, sem tom, sem ritmo, sem harmonia. "Harmonia?", ele se perguntava. Nunca houve harmonia. Fora enganado tantas vezes pelas mil sinapses que o levavam às suas memórias. Viajar ao passado era símbolo de uma nova ressignificação. Num dia, vinham carregadas de felicidade; no outro, ódio, raiva. Revivê-las mentalmente nunca as modificaria, mas ele buscava a forma correta de vê-las, buscava paz para poder alcançá-las sem tanta inconsistência, fragilidade. A memória humana é traiçoeira, contudo. Ele não sabia. Um tanto inexperiente da psicobiologia. Não importa quão inflexível sejamos, uma viagem ao límbico traz episódios para serem revividos, e isso significa recodificá-los. Novos sentidos são absorvidos. Novas sinapses são planejadas. Uma nova memória. Boa? Ruim? Quem sabe. Seu defeito é pensar demais. Pensa tanto que, sem perceber, já está la revirando as mesmas memórias. Again, and again... Mais uma longa noite, mais uma música desconexa para agitar a madrugada calada.
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