segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Quem sabe...
Meu corpo dói. Esforço-me para enxergar o horizonte. Meus sonhos desintegram-se com um simples toque do pesar. São friáveis ao tempo, ao vazio, ao abandono. É difícil andar. Carrego uma bagagem pesada, árdua de suportar, árdua de digerir. Mais uma vez, perco-me no caminho de volta. Minhas memórias tornam-se obstáculos, intercorrências, atrasos... Quando acertarei os ponteiros do relógio da vida? Como farei do cair parte comum e inerente ao viver? Cansei de esperar por aqui. Vou ali criar meu tempo, meu espaço, minha vida... Quem sabe eu volte, quem sabe a gente se encontre por aí.
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