domingo, 3 de maio de 2015

O nada dentro de tudo, e vice-versa

Nessa preguiçosa manhã de domingo, amanheci com sentimentos e sentidos perturbados. Ao olhar o relógio, "9h" marcavam os ponteiros, mas meu sono egoísta e insaciável lia apenas seis. As obrigações me chamam, gritam meu nome, mas meus ouvidos e a minha consciência ignoram-nas fortemente. Quero dormir, quero sonhar, fazer do que irreal parte do real, quero que se confundam e façam da ilusão verdade construída, mas possivelmente destrutível. Qual a graça do invencível? Não há vida presa a escudos, a armaduras que nos escondam e nos impeçam de ser livres, de ser nós, ser assim, como o "assim" de cada um, e ponto.
Após obrigar meu olhos a encontrarem alguns raios de sol, forcei meus músculos a entenderem que aquele era mais um despertar. A vontade de escrever veio de encontro ao desejo de apreciar uma boa música. Ah, música! Remédio para alma, para as mentes confusas, para os momentos vazios. É surpreendente como letras combinadas, ou até desarranjadas, com notas musicais e melodia podem fazer o nosso dia muito mais feliz. São tão simples e humildes, mas capazes de levantar espíritos e clarear tantas ideias. É uma pena que não sejam humanas e capazes de realizarem as minhas obrigações diárias hahaha
Morning, little ghosts!

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