Oi, fantasmas!
Sei que já fiz meu post do dia, mas aconteceu algo agora que me deu vontade de escrever. Quando acho que resolvi minha vida, recordo-me que sentimentos não são "resolvidos", eles acontecem. Mais uma vez, falarei sobre eles nesse post. Vocês vão dizer: ''Ai, Thatiane, mas que chaaato! Só sabe falar disso''. Colegas, sei falar sobre o que leio, o que vejo, mas, principalmente, sobre o que vivencio e sinto.
Quando sinto, sei diferenciar, claramente, desejo e paixão de amor. Admito que me confundi algumas vezes. No impulso, na carência, no desejo de sentir algo por alguém, ou ter alguém capaz de sentir o mesmo por mim, me perdi em uma névoa, uma amizade colorida que me fez bem e mal simultaneamente.
Vamos lá.
Inicialmente, eu me apaixonei pela aventura, pelo novo, pelo mistério que estava envolvido em tudo. Essa energia me atrai demais. Paixão é isso. É esse desejo de ter a pessoa a todo momento, de olhá-la e encontrar uma criatura perfeita. É um sentimento que surge. Com o tempo, meu olhar mudou. Eu era capaz de enxergar seus defeitos, me irritar com palavras estúpidas que me magoavam sem ao menos você perceber, mas sua alma, o seu coração eram/ são muito maior do que tudo isso. Eu os sentia e ainda os sinto. Eu ainda não sei, não entendi que sentimento é esse. Não sei explicar o que é. Apenas sinto, e você já o conhece.
Agora, vamos para o outro lado da história. Já disse vááárias vezes. Amor não surge. Não acredito em amor à primeira vista. É algo construído com convivência, com troca de experiências e afeto. É um sentimento leve que não exige cobranças, explicações... ele simplesmente é. Amor não se destrói, apenas torna-se mais ameno, mas permanece vivo em algum lugar da alma.
Hoje, eu revivi isso. Sentimentos são percebidos com abraços. Bastou um abraço para eu sentir algo em comum. Amor mútuo. Sei que preciso me sentir feliz sozinha, mas a melhor coisa que existe é amar alguém que também te ama. Sentimentos que se compartilham. Infelizmente, nem tudo são flores =/ Eu realmente não o entendo, mas sinto que ele não está pronto para um novo episódio. Eu quero, eu sinto que quero, mas não posso obrigá-lo, limitá-lo a isso. Eu acredito que somos capazes de consertar aquilo que pareça errado. Nosso namoro pode, sim, ser adulto, pode sofrer mudanças, porque nós mudamos. Mas eu não sou capaz de ajustar tudo isso sozinha. Eu sei que vai doer demais se for pra terminar assim, porque já dói demais, e eu sinto, de verdade, que será um ponto, pelo menos nessas fase, de nossas vidas.
Só digo que o amor é um sentimento tão controverso. Você quer ver o outro feliz, e pra isso precisa abrir mão da sua felicidade. Por que não sermos felizes juntos?
Nós complicamos demais os sentimentos. Nós dificultamos demais as relações humanas. Por exemplo, quando você acha que encontrou um amigo de alma? Sente muita saudade de compartilhar suas histórias mais idiotas com ele, mas não sabe se deve, porque ele se encontra off para você. Você sente que ele sente a sua falta (que confuso!), mas ele não quer ou não pode dizer isso. Sinto saudades de você. Eu sei quais seriam seus conselhos, sei "de cor e salteado", mas eu sinto que tenho que fazer isso.
Espero que, um dia, você possa dizer que sente a minha falta (eu sei, sou a luz na vida dos meus amigos =P). Espero que a minha ausência seja sentida.
Mais uma vez, não sei o que será do amanhã. Não me sinto frustrada (por enquanto!)... Estou apenas tentando entender e descobrir qual o melhor caminho a seguir.
Beijos, fantasmas! Desculpa pelo assunto clichê.
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