terça-feira, 7 de julho de 2015

O paradoxo das férias

Aháááá! Eu não consigo ficar sem escrever. Eu até tentaria férias sem whataspp, mas preciso disso para marcar encontros com uns amigos e tal. Saudades de toooodos eles. Vou deixar passar essa semana, aíí, semana que vem, será a semana "livre das tecnologias". Já estou na minúscula cidade, escondida no meio da mata, por que não me esconder de toooodas as tecnologias? Se bem queeee, preciso do computador pra ver filmes, mas ok, só isso, redes sociais não são necessárias, muito menos celulares. Além disso, evito a perda do meu tempo e da minha paciência ao checar minhas mensagens e perceber que fui ignorada mais uma vez hahahahaha estou precisando aprender mesmo. Já passou da hora.
Estou de férias, posso dançar pela casa, correr pelo bairro, gritar pela janela, sair pelada (soquenao), fazer o que eu quiser. Mas sabe como está a minha vontade? Zero. Por quê? Porque não tem graça. Eu já tinha me tocado disso nas últimas férias. O prazer de fazer algo divertido em um período cercado de muuuitos compromissos é muito mais delicioso. No primeiro dia, eu me sinto a rainha, sabendo que posso dormir até mais tarde. No segundo, fico rindo igual retardada, ao lembrar que posso ver qualquer filme ou série, e ler os livros da minha lista imensa. No terceiro, eu já quero sair de casa. Minha cidade é linda. O que mais se encontra por aqui é paz, aconchego e frio. Muito frio, principalmente agora. Em dias mais quentes, o céu é perfeito para se ver estrelas e até possível enxergar constelações. Mas... eu descobri que uma semana é suficiente para eu recuperar minhas energias. Eu descobri que sou da agitação, da vida apressada, do dia-a-dia corrido, do quarto bagunçado, porque tive que sair correndo super atrasada (as always!). Eu já sinto saudades da cidade grande. Acho que deixei meu coração por lá.

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