Mais um dia. Mais uma noite pensando em você. Uma noite imaginando você aqui comigo. Estar ao meu lado. Quantos minutos a mais ocupará da minha vida? Do meu dia? Dos meus pensamentos? Cá penso se minha presença era realmente suficiente, ou tornou-se vazia com o tempo. Cá me questiono se não estou em seus pensamentos, em um possível dejá vù de tantos outros. Pergunto-me se os dias, as conversas, as semelhanças foram importantes apenas para mim. Em que ponto perdi a minha razão e o controle sobre meus sentimentos? Eu nunca quis me apaixonar. Eu nunca quis me entregar a isso. Hoje, mesmo longe, mesmo ausente, mesmo estúpido e escroto como eu nunca imaginei que seria (acho que nem mesmo você), você continua aqui, fazendo parte das minhas sinapses, das minhas conexões neurais, parte de memórias boas, ruins, memórias... Minha taquicardia ressurge quando lembro do primeiro dia, da primeira noite, do primeiro beijo. Beijo que te daria se te visse agora. Não adianta me ignorar, me evitar, tentar me fazer te odiar. Sim, te acho um idiota. Mas sabe... a porra dos sentimentos não mudam, principalmente quando o tempo passa e me faz relembrar o motivo por ter visto você, de algum jeito, na minha vida. Não importava como, quando, nem onde, mas você apenas estava/ estaria. Ouvir a sua voz é o suficiente pra me fazer sorrir. Te ver sorrir me faz sorrir. Escreveria uma carta pra dizer tudo isso, mas não tenho seu endereço... e suas ações tornaram-se previsíveis... Dois dias de vácuo seguidos de uma resposta curta, sintética, fria. Contentaria-me, pois, com um abraço...
Mentira. Foda-se meu romantismo e meu blá, blá, blá... Queria você na minha cama agora. Minha saudade falaria por mim e por todas as minhas ações :P
Obs: saudade mesmo :/
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